Xis do Alemão Returns

Porque tudo pode piorar 😉

Fratello, o bar do pão de queijo

Felipe Dias, gerente do estabelecimento, localizado entre os centros das Ciências da Comunicação (3) e as Ciências Jurídicas (4), explica que o produto mais vendido é o famoso pão de queijo (R$ 2,75).   “Não sei dizer exatamente a quantia vendida diariamente, mas, sem dúvidas, é o produto que mais tem saída”. O gerente explica que a venda de pão de queijo acontece mais no turno da noite, uma vez que, ao meio-dia, o bar proporciona, além de todos os lanches, um buffet no valor de R$ 17,60 o quilo. “O movimento mais intenso é na parte da noite, neste horário as vendas praticamente triplicam”, conclui.

“É o do Fratello”. Assim que o aluno do primeiro semestre de Músicos e Produtores de Rock, Rafael do Amaral Prudêncio responde à pergunta sobre qual o melhor pão de queijo vendido na Unisinos. Bianca de Oliveira Flores, do curso de Psicologia define: “É uma bola gigante com sabor de queijo. Uma delícia na companhia de um café bem preto nesses dias frios”.

O movimento é grande.  Na hora do intervalo que pode-se notar o quanto é movimentado o Fratello. Diversos alunos saem minutos antes de dar o sinal para evitar a fila, que é sempre enorme. Juliana Pretto, aluna do curso de Direito, explica: “Para que eu possa retornar à aula no horário,  é preciso sair antes de começar o intervalo. Eu venho direto do trabalho e tenho aula todos os dias. Não tenho tempo de passar em casa, então, para poder comer com calma e tomar meu cafézinho é necessário sair um pouquinho antes da sala”.

Cleber Andrade reclama. “Esse bar é sempre muito lotado. Tem muitos alunos no turno da noite e é no meio de dois centros. O número de estudantes é muito grande e quase nunca consigo participar de toda a aula e, ainda, comer e tomar alguma coisa”, conclui.

O gerente do estabelecimento explica que é uma pena, mas não tem como fazer com que todos saiam satisfeitos. “Temos que atender estudantes, professores, visitantes e funcionários. Fazemos sempre o poissível para atender bem a todos. Um número maior de funcionários não tem como, pois o espaço interno não permite.”

O Fratello oferece, à noite, pratos prontos, lanches e quitutes diversos, como pastéis, croissants e prensados. O estabelecimento também disponibiza aos clientes uma grande variedade de sucos e bebidas – exceto as alcoólicas. 😉

De São Leopoldo para Portugal

A fama do Xis do Alemão atravessou o Atlântico.  Imaginem vocês, caros leitores, que o bacon recém frito agora é desejado por pessoas residentes na Península Ibérica. Acontece que um de nossos obstinados repórteres compartilhou a matéria via Facebook, chamando a atenção de José Guilherme Camargo de Souza, que atualmente reside na cidade de Faro, Portugal.

Confira a repercursão internacional:

Um Pitbull para matar a fome

Inter x Estudiantes

As noites da lancheria Rapach são agitadas e, algumas vezes, confusas. Ao se entrar no local, pode-se ouvir um barulho semelhante ao de um homem chamando seu cachorro de estimação. Trata-se do sinal para o cliente de que o seu Pit Bull está pronto. Explica-se: “Pit Bull” é o nome de um cheeseburger com diferentes tipos de carne.  Ele sai por cinco reais. Se a escolha pelo lanche canino ocorrer em uma sexta-feira, melhor ainda: é possível incrementar a refeição com a degustação de duas garrafas de cerveja Bohemia, de 600 ml, por mais seis reais.

Diferentemente do Bar do Alemão, a equipe de atendimento e confecção dos alimentos constitui-se de diversos profissionais contratados e uniformizados. “O que mais pedem é o Xis Salada”, segundo um deles, que pediu para não ser identificado. “Não quero ficar famoso”, confessou. Naquela noite, trabalhavam, à vista dos clientes, na preparação de sanduíches e operação da chapa, outros dois funcionários, além de uma moça sorridente na cozinha, com tarefas de pré-produção dos produtos.

Para beber, o mais pedido é a cerveja, apesar de haver uma grande variedade de opções para o consumidor, como vinho, whisky, energéticos, refrigerantes. Entre as marcas, constam Heineken, Bohemia e Skol.

Após alguns assobios e chamados, um cliente levanta da mesa e segue em direção ao bar para coletar sua encomenda. É o mais novo dono de um Pit Bull. Rafael Machado, de 28 anos, estudante de Administração na Unisinos, parece contente com a escolha. “É a primeira vez, nunca tinha visto um xis com esse nome”, garante. Entrecortada por mordidas, a conversa revela que Machado frequenta o local quase toda noite, após as aulas. Assim que termina a refeição, arremata: “Boa descoberta”.

Famoso Pit Bull

As garotas da mesa ao lado não estudam na Unisinos. Bebendo uma taça de vinho, as irmãs Alessandra, 26, e Thaís Santos, 23, esperam três amigos que estão em aula. O grupo costuma freqüentar baladas e bares de Porto Alegre nas sextas-feiras à noite. A lancheria é o ponto de encontro, pois se localiza entre Novo Hamburgo, onde elas residem, e a Capital, onde eles moram. Elas não costumam comer no local, mas ficaram curiosas ao ouvir falar no Pit Bull. Quem sabe na próxima?

Xis do Alemão – Matéria completa

Um boteco bom para formandos

Outro boteco bem frequentado pelos alunos da Unisinos, principalmente aqueles que já estão em fase de conclusão de curso, localiza-se na Rua Padre Luiz Gonzaga Jaeger, em frente à universidade.  É conhecido informalmente como Lancheria do Reinaldo. O estabelecimento dispõe de churrasqueiras e uma boa estrutura para as jantas. O espaço é simples, mas tem a garantia de diversão e integração entre os alunos.

Há 11 anos, no mês de abril de 1999, Reinaldo da Rocha, 50 anos, e sua esposa, Rita da Rocha, 43 anos, abriam as portas do seu bar. Mas não imaginavam que teriam tantas histórias para contar desde então. Umas delas, quando houve a queda de três postes, e tinha festa marcada, mas, mesmo assim, fizeram com iluminação com farol dos carros, velas, e cerveja gelado com gelo.

Coperfolga ou Unitrago foram duas sugestões de nomes que surgiram no decorrer do anos, mas, em função de se tratar de um estabelecimento perto de uma unidade de ensino, acharam melhor deixar como “Lancheria do Reinaldo”. Para Rita, o bar se tornou a extensão do seu lar, já que fizeram muitos amigos, ouviram muitas lamúrias e choros dos alunos. No inicio, os churrascos dos formandos eram feitos com tijolos e lonas quando chovia.

Para a aluna Kassia Denise de Souza, o local é ideal para a confraternização “não tem coisa melhor do que sair da aula e vir direto aqui, ver os amigos, tomar uma cervejinha e dar boas risadas”, explicou.  E os demais concordam. Para Fernanda Polleto, a estrutura é simples, mas a diversão não faz parte da estrutura física. “O que importa, realmente, não é o local. É o espírito festeiro de casa um”.

O ambiente agrega cerca de cem pessoas com tranqüilidade. Tem churrasqueiras, banheiros e toda a parafernália necessária para a execução dos churrascos. A bebida deve ser consumida no bar do local, que também oferece estacionamento. Na última quinta-feira (29/4), foram os formandos do curso de jornalismo que estavam aproveitando o local. Eles programaram o primeiro encontro da formatura, que será em 27/8. Mas a grande jogada do grupo não era discussão para qualquer tipo de decisão, mas sim, se integrar e programar os próximos eventos da turma.

[em breve] Desvendando o Xis do Alemão

A matéria completa sai até o final da semana.

Degustem…

O Xis do Alemão não é apenas um bar

O Alemão não é um bar, mas um encontro. De sabores, odores, prazeres e aulas pela metade. A lanchonete serve prensados, sanduíches, salgadinhos e outros quitutes. É no xis, no entanto, que se revela o talento do Alemão, dono do estabelecimento e especialista na arte de tostar pedacinhos de bacon, besuntar pães com maionese e aplicar-lhes uma suculenta rodela de bife de hambúrguer.

Há quem peça o xis tradicional, que ostenta, em sua confecção, alface e tomate. Os connoisseurs, contudo, entendem o segredo para se obter o máximo prazer da fábrica de frituras do Alemão. A fórmula mágica, na hora do pedido, é solicitar um “xis saudável”, que, no linguajar do estabelecimento, significa “põe tudo que faz mal e, quanto mais gordura e queijo tiver, melhor”. A solicitação também pode ser compreendida pela retirada dos elementos nutritivos que compõem a estrutura básica de um cheeseburger.

A pedida certa não é o único segredo do lugar. Uma boa dica, ao chegar ao ambiente pela primeira vez, constitui-se de aproximar-se com cuidado. O dono, gente boníssima, tende a apresentar comportamento agressivo diante de desconhecidos. Conhecer algum frequentador habitual configura-se como a maneira mais eficiente de se obter aprovação e tratamento diferenciado – como a entrega ágil do pedido.

Entre os encontros proporcionados pelo Alemão, estão não somente a boa comida e a boa cerveja, mas companhias exóticas. Um dos maiores exemplos da excentricidade dos clientes habituais é Eduardo Herrmann, profundo conhecedor de Serra Malte e diletante na arte da apreciação do Xis Saudável. Ele não só o vai acompanhar no pedido do lanche, como também contará histórias sobre festas confusas, bebedeiras homéricas e as preferências sexuais de um integrante da banda Cachorro Grande, reveladas em um barzinho de Porto Alegre. Na verdade, ele não lembra se o músico era do Cachorro Grande ou da antiga TNT, mas era músico. O conteúdo da conversa talvez não fosse preferência sexual, e sim clubística. Mas a companhia está lá.

E o que se pode querer mais, além de cerveja, queijo e amigos? Em suma, não se recomenda o Alemão para novatos ou damas delicadas. No Alemão, come-se bastante, passa-se mal e alegra-se. Pergunte pro Eduardo Herrmann. Talvez a resposta não faça sentido, dependendo da hora e do teor alcóolico, mas vai ser engraçado.

Primeiro boteco – Xis do Alemão

Xis do Alemão – Localizado na ‘porta de entrada’ da Unisinos

Quem chega a UNISINOS não deixa de notar a grande movimentação nos bares localizados fora do campus. A qualquer hora, principalmente no turno da noite, alunos se encontram para bater papo e, até mesmo, para um happyhour um pouco antes do início da aula.

Segundo o proprietário do Xis do Alemão, mais conhecido como “Pontinho”, Augusto Hansen, o movimento começa mesmo a partir das 20h30, 20h45, quando os estudantes da Unisinos começam a deixar as salas de aula e fazem sua parada em um dos bares mais frequentados ao redor do campus.

Augusto Hensen, ou Alemão, proprietário, cozinheiro e atendente

Ali são vendidos cerca de 100 a 150 lanches por dia. O preferido dos acadêmicos é o Xis Salada, um misto de carne, queijo, salada de tomate e alface e muita maionese. Também o Xis do Alemão é o ponto para muitos alunos que trabalham ou estagiam na universidade e aproveitam para passar aquele tempinho que sobra entre o final da tarde e o início da noite, degustando as especiarias da lanchonete.

Para os calouros, é novidade. Para os veteranos, uma garantia de encontrar um dos vários amigos que já fizeram, desde o início da faculdade, lá “na frente”. O ponto de encontro para as baladas pós-aula também é lá, onde são feitos os famosos “aqueces”.

O Xis do Alemão está na ativa no mesmo ponto que se encontra hoje há oito anos. Antes, Augusto, ou Alemão, mantinha outra lanchonete na cidade de São Leopoldo: “Na área, trabalho há 25 anos, e agora estou aqui, atendendo principalmente os alunos da universidade”, comenta.

Alemão em entrevista exclusiva para o blog Botecos da Uni

Outro motivo que os alunos têm para frequentar o ponto de encontro é a espera pelo horário certo de pegar os ônibus. Muitos dos estudantes são de fora, o que faz com que o movimente em frente à universidade seja sempre intenso. Uma das características básicas de frequentar o bar é ser atendido pelo proprietário ou por sua esposa, Márcia Hensen: “Já tive funcionários, mas não dá certo, é complicado de trabalhar e também é difícil de achar um bom”, recorda Alemão.

Uma lembrança de Augusto, que, aos 48 anos, trabalha das 11 da manhã até as 23 horas é que seu recorde na cozinha foi um pedido externo: “Uma vez, fiz mil e quinhentos lanches para uma empresa. A nutricionista conhece o meu trabalho aqui e pediu para fazer o almoço dos funcionários”, diz.

Bar é frequentado principalemente por estudantes, estagiários e funcionários da UNISINOS

Definitivamente, os botecos da Unisinos têm uma grande importância para todos os estudantes e o “Pontinho” é, sem dúvida, a porta de entrada para os eles, bem como para os funcionários, professores e visitantes.

Texto: Fabrícia Hess, Fábio Prina, Gustavo Heldt, Vinícius Ghise e Fernanda Poletto.

Fotos: Fábio Prina


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